Nesta quarta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , anunciou que chegou a um novo acordo comercial com a China, após os recentes atritos durante as negociações dos últimos meses.
O acordo ainda depende da aprovação do presidente chinês, Xi Jinping , e de Trump. Pelo novo entendimento, Washington irá impor tarifas de 55% sobre produtos chineses, enquanto a China manterá taxas de 10% sobre produtos americanos.
Em caso de aprovação, os Estados Unidos terão o a metais de terras raras, essenciais para a indústria americana, enquanto Pequim poderá enviar estudantes chineses para universidades norte-americanas — medida que havia sido vetada no mês ado pelo presidente Donald Trump.
“Nosso acordo com a China está concluído, sujeito à aprovação final do presidente Xi [Jinping] e minha. Os ímãs completos e quaisquer minerais de terras raras necessários serão fornecidos pela China”, afirmou Trump em uma rede social.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, reiterou, após a reunião, que o acordo entre os dois países deve pôr fim às restrições em vigor. Durante as discussões sobre os atritos nas relações comerciais, as partes concordaram em uma nova rodada de negociações sobre as concessões necessárias para restabelecer o diálogo e alcançar um acordo benéfico para ambos.
“Ambas as partes apresentarão um relatório aos seus respectivos líderes sobre as conversas realizadas durante a reunião, bem como sobre o marco alcançado em Genebra. Esperamos que o progresso obtido nesta reunião em Londres contribua para uma maior confiança entre a China e os EUA”, declarou Li Chenggang, vice-ministro do Comércio e representante de Comércio Internacional da China.
No mês ado, houve troca de acusações quanto à violação do acordo vigente, no qual os dois países haviam estabelecido uma “trégua”. Na ocasião, Washington prometeu reduzir suas tarifas de 145% para 30%, enquanto Pequim, de 125% para 10%, com um prazo de 90 dias para negociar um novo pacto comercial.