Thais Guimarães
O vereador Petrus Evelyn (Progressistas) acionou o Ministério Público e a Polícia Civil do Piauí e pediu a investigação de denúncias feitas por colegas de parlamento, de que ele teria recebido propina para inviabilizar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito – I da Águas de Teresina, presidida por ele. Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (11), o parlamentar também anunciou que vai pedir a suspensão das atividades da I, até que os fatos sejam devidamente esclarecidos.
Petrus Evelyn mencionou acusações feitas pelo ex-vereador Antônio José Lira, reverberadas pela vereadora Samantha Cavalca (Progressistas) e pelo vereador Eduardo Draga Alana (PSD).
“No dia treze de maio, um comissionado no gabinete da vereadora Samantha Cavalca fez uma acusação contra mim, de que eu estaria recebendo dinheiro de propina da Águas de Teresina para acabar com a I. Lembrando que é uma I que a própria vereadora faz parte. Posteriormente, o ex-vereador Antônio José Lira fez começou a fazer a mesma acusação. Depois a vereadora Samantha e o vereador Eduardo Draga Alana começaram a repetir, sem apresentar nenhum tipo de provas”, afirmou Petrus.
Pedido de investigação
O parlamentar informou que solicitou uma investigação com pedido de quebra dos sigilos bancários e telefônicos dos vereadores que integram a I da Águas de Teresina. Ele ressaltou que os trabalhos do colegiado não podem seguir enquanto houver qualquer tipo de suspeição.
“Acredito que todos os membros da I devem ter seu sigilo bancário e telefônico abertos. Vou abrir o meu espontaneamente para o Ministério Público e para a Polícia Civil, e espero que os outros membros também abram seus sigilos bancários e telefônicos. Vamos lembrar quem são os membros: a própria Samantha, o Eduardo Draga Alana, o relator, Joaquim do Arroz, e o Carpejanne Gomes. Uma I com essa suspeição não pode continuar dessa forma”, concluiu Petrus Evelyn.
Petrus Evelyn e Samantha Cavalca, que integram o mesmo partido, travaram uma briga na Câmara Municipal de Teresina na sessão dessa terça-feira (10). A discussão foi motivada pelas acusações de sabotagem da I.
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