Francielle Barroso
A comitiva do presidente Lula para o funeral do Papa Francisco, que contou com a presença da primeira-dama, Janja, dos presidentes do Supremo Tribunal (STF), Luís Roberto Barroso; do Senado, Davi Alcolumbre; e da Câmara, Hugo Motta; mais três ministros de Estado, três senadores e sete deputados, custou R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. A comitiva permaneceu por apenas 24 horas em Roma.
Os dados foram enviados para a Gazeta do Povo pelo Itamaraty, atendendo à solicitação encaminhada por meio da Lei de o à Informação. Os dados revelaram que a maior despesa foi com locação de veículos, que custou R$ 1,44 milhão. Já a hospedagem custou R$ 380 mil. As agens de oito servidores do Ministério das Relações Exteriores, incluindo o ministro Mauro Vieira, custaram R$ 467 mil. As diárias do escalão avançado, mais R$ 172 mil. Já o aluguel de equipamentos de informática custou R$ 909.
Os senadores e deputados receberam R$ 56 mil em diárias, que foram pagos pelo Senado e pela Câmara. Os maiores valores foram pagos a Calheiros e Thronicke, sendo R$ 11 mil cada um. O deputado Hugo Motta recebeu R$ 4,8 mil. A comitiva deixou Brasília no dia 25 de abril e chegou ao aeroporto internacional de Roma às 13h30.
Às 16 horas, Lula teve encontro com o jornalista Julian Assange, que ganhou destaque internacional em 2010 quando publicou documentos sigilosos do governo dos Estados Unidos, os quais mostraram dados sobre o ataque aéreo a Bagda em 2007, e registros de guerra do Afeganistão e do Iraque. Já às 17h, Lula já estava no velório do Papa, na Cidade do Vaticano, no sábado, às 10h, estava na Missa Exequial em intenção do Papa Francisco, no Átrio da Basílica de São Pedro.
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