O presidente russo, Vladimir Putin, iniciou a maior convocação militar do país desde 2011 como parte de um esforço para aumentar o tamanho das Forças Armadas russas. O governo chamou 160 mil homens entre 18 e 30 anos para o serviço militar. A convocação ocorre em meio a tensões contínuas devido à continuidade da guerra na Ucrânia.
O objetivo seria ampliar o contingente total para quase 2,39 milhões, bem como o número de militares ativos para 1,5 milhão, representando um aumento de 180 mil ao longo dos próximos três anos. Esse recrutamento desafia as tentativas dos Estados Unidos de negociar um cessar-fogo.

Além das tradicionais convocações semestrais, a Rússia também chamou muitos soldados contratados e recrutou milhares de soldados da Coreia do Norte. Apesar de a Rússia ter rejeitado um cessar-fogo total mediado pelos EUA, o país concordou em cessar os ataques a instalações de energia na Ucrânia. Autoridades russas alegaram ainda que drones ucranianos realizaram os ataques recentes, negando infrações ao acordo.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) expandiu-se com a inclusão da Finlândia e da Suécia, em resposta direta à invasão russa. A Finlândia, com a maior fronteira da Otan com a Rússia, retirou-se da Convenção de Ottawa, que proíbe minas antipessoais. O primeiro-ministro, Petteri Orpo, informou que a decisão não deve preocupar os finlandeses. Outros países vizinhos, como Polônia e os Estados Bálticos, tomaram decisões semelhantes recentemente, diante da ameaça militar da Rússia.
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