Os moradores do bairro Polo Sul, situado na zona sul da capital, estão insatisfeitos com a situação da quadra K. Devido as péssimas condições, ocasionadas pelas fortes chuvas e pelo descaso do poder público, a rua está intrafegável, que levou alguns moradores a abandonar o imóvel e morar em outro local, pagando aluguel.
Em entrevista ao GP1, a dona de casa Maria Sousa relatou que, anteriormente, a rua possuía boas condições, entretanto, com o inverno rígido, a via ficou com uma cratera e criou-se um matagal no local. “Quando nós chegamos aqui, a rua estava boa, mas depois de um inverno rígido, arrebentou. Então, eles resolveram o problema. Aí veio a chuva novamente e a rua arrebentou outra vez. Ano ado, uma equipe veio, fizeram as medições, mas depois disso, nunca mais apareceram. Quando chove, fica tudo cheio de água, entra água dentro de casa. É perigoso porque fica o esgoto a céu aberto e nunca foi feita uma galeria”, comentou.
A situação se tornou tão crítica que uma moradora abandonou a sua residência e foi morar de aluguel em outro bairro. “Como é que a gente faz um sacrifício danado para comprar uma casa, que você não pode morar? Como vou entrar aí de carro e moto?”, questionou Ana.
Na rua, moram idosos, como a aposentada Balbina da Conceição, que relatou sobre a dificuldade de conseguir entrar na própria casa. Além disso, o matagal situado em frente à residência da senhora pode acarretar em transmissão de várias doenças aos populares.
Serviços essenciais para qualquer pessoa, como a coleta de lixo e ambulância, por exemplo, não podem ar o local, como explicou Maria Sousa. “É triste a gente pagar uma prestação bem cara, para não ter nem uma saída. Se você ficar doente, como que a ambulância a? O carro do lixo fica lá em cima, porque aqui ele não a. Então, nós temos que colocar o lixo na calçada de um vizinho para que o lixo seja recolhido”, pontuou.
Outro lado
A Superintendência de Desenvolvimento Sul – SDU Sul informou à nossa reportagem que o local faz parte de um canal natural da água, que a na região do Polo Sul e segue até o Portal da Alegria, em direção ao Torquato Neto. Sabendo da problemática, o superintendente se prontificou em resolver a situação, de forma paliativa, reconstruindo a pavimentação da rua com previsão de execução dos serviços para o mês de julho.
“Essa é justamente a rua que a o canal da água, onde vai ser feita uma galeria, que nós conseguimos R$ 65 milhões, em Brasília. A gente pode assumir o compromisso que até o mês de julho vamos recuperar tudo e depois ver como faremos com o calçamento, pois a chuva levou tudo. Isso é um problema de drenagem, pois construíram casas de forma irregular em um local onde a água, não era para se ter construído nenhuma casa. Não foi feito nenhum estudo de drenagem. De 2015 para cá não se aprova nada sem um estudo de drenagem”, confirmou o superintendente.
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