Comer em excesso logo antes de dormir é um hábito comum para muitas pessoas, mas que pode ter consequências sérias para a saúde. Um dos riscos mais preocupantes está relacionado ao desenvolvimento de câncer. Isso porque, ao se alimentar com fartura nesse horário, o corpo entra em estado de digestão justamente quando deveria estar iniciando o processo de reparo e regeneração celular, que ocorre predominantemente durante o sono.
Durante a noite, o metabolismo desacelera, e os alimentos consumidos são digeridos mais lentamente. Isso pode gerar picos de insulina e manter os níveis de açúcar no sangue elevados por mais tempo — condições que favorecem o ambiente ideal para a multiplicação de células anormais, inclusive células cancerígenas. Em outras palavras, ao deitar-se com o estômago cheio, você não está apenas atrapalhando a qualidade do sono, mas oferecendo um verdadeiro banquete para células que não deveriam estar ali.
Estudos mostram que há uma relação entre maus hábitos alimentares noturnos e o aumento do risco de certos tipos de câncer, como os de mama, próstata e intestino. Além disso, esse comportamento favorece inflamações crônicas, ganho de peso e resistência à insulina — fatores que também estão ligados ao desenvolvimento de tumores.
Dormir de barriga cheia pode parecer um gesto inocente, mas é um erro que pode custar caro à saúde. Prefira fazer refeições mais leves à noite e deixe pelo menos duas horas entre a última refeição e o momento de dormir. Seu corpo agradecerá — e suas células saudáveis também.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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